segunda-feira, 19 de abril de 2010

Castelo de Almourol

O Castelo de Almourol situa-se, numa pequena ilha, no Rio Tejo entre as freguesias do Arrepiado (Chamusca) e Tancos (Vila Nova da Barquinha) é dos monumentos militares medievais mais emblemáticos e cenográficos da Reconquista, sendo, simultaneamente, um dos que melhor evoca a memória dos Templários no nosso país.
Com cerca de 310 metros de comprimento, 75 metros de largura e 18 metros de altura acima das rochas escarpadas. As raízes históricas da sua edificação, remontam para o século II Antes de Cristo. Terá sido erguido no local de um primitivo castro lusitano conquistado pelos romanos durante a ocupação da Península Ibérica. Posteriormente, foi ocupado pelos Alanos, Visigodos e Mouros. A fortaleza de "Almorolan" (do árabe pedra alta) foi conquistada aos mouros em 1129, no reinado de D. Afonso Henriques que a doou a Gualdim Pais, mestre da Ordem dos Templários, encarregue pelo povoamento e defesa de terras entre o Mondego e o Tejo.
Entre 1160 e 1171, o Castelo de Almourol foi reedificado e terá sido várias vezes restaurado nos reinados seguintes.
No passado, servia de ponto de vigia para as linhas inimigas, era um ponto de comunicação Entre 1160 e 1171, o Castelo de Almourol foi reedificado e terá sido várias vezes restaurado nos reinados seguintes.
Durante o séc. XIX foram executadas várias obras de restauro que alteraram a sua fisionomia original, que possuía, características arquitectónicas predominantemente militares, nas quais se destacam à primeira vista, os dois recintos comunicantes rodeados por muralhas com dez torres cilíndricas, e bastões que assentam irregularmente devido ao relevo da ilha.
Este monumento nacional pode ser visitado todos os dias, através de travessia de barcas no Rio Tejo. Pode também deslumbrar a paisagem que adorna o Castelo a partir do Miradouro situado na margem sul do rio.

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