sexta-feira, 23 de abril de 2010

Rio Tejo e Afluentes




quinta-feira, 22 de abril de 2010

Curiosidades

Aqui deixamos alguns sites relacionados com o Rio Tejo:

- Site Junior, Bairro - Sabias Que...
- Câmara Municipal da Chamusca
- Rio Tejo
- Tejo e Afluentes
- O caminho do Tejo
- Estuário do Tejo
- Estuário do Tejo
- Mouchões: As ilhas da discórdia
- A Rota dos Mouchões
- Pontes sobre o Rio Tejo
- Tejo Internacional
- Castelo de Almourol
- Torre do Bugio ou Fortaleza de São Lourenço da Cabeça Seca
- Vale do Tejo

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Músicas relacionadas com o Rio Tejo:






Documentário sobre o Castelo de Almourol:

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Castelo de Almourol

O Castelo de Almourol situa-se, numa pequena ilha, no Rio Tejo entre as freguesias do Arrepiado (Chamusca) e Tancos (Vila Nova da Barquinha) é dos monumentos militares medievais mais emblemáticos e cenográficos da Reconquista, sendo, simultaneamente, um dos que melhor evoca a memória dos Templários no nosso país.
Com cerca de 310 metros de comprimento, 75 metros de largura e 18 metros de altura acima das rochas escarpadas. As raízes históricas da sua edificação, remontam para o século II Antes de Cristo. Terá sido erguido no local de um primitivo castro lusitano conquistado pelos romanos durante a ocupação da Península Ibérica. Posteriormente, foi ocupado pelos Alanos, Visigodos e Mouros. A fortaleza de "Almorolan" (do árabe pedra alta) foi conquistada aos mouros em 1129, no reinado de D. Afonso Henriques que a doou a Gualdim Pais, mestre da Ordem dos Templários, encarregue pelo povoamento e defesa de terras entre o Mondego e o Tejo.
Entre 1160 e 1171, o Castelo de Almourol foi reedificado e terá sido várias vezes restaurado nos reinados seguintes.
No passado, servia de ponto de vigia para as linhas inimigas, era um ponto de comunicação Entre 1160 e 1171, o Castelo de Almourol foi reedificado e terá sido várias vezes restaurado nos reinados seguintes.
Durante o séc. XIX foram executadas várias obras de restauro que alteraram a sua fisionomia original, que possuía, características arquitectónicas predominantemente militares, nas quais se destacam à primeira vista, os dois recintos comunicantes rodeados por muralhas com dez torres cilíndricas, e bastões que assentam irregularmente devido ao relevo da ilha.
Este monumento nacional pode ser visitado todos os dias, através de travessia de barcas no Rio Tejo. Pode também deslumbrar a paisagem que adorna o Castelo a partir do Miradouro situado na margem sul do rio.

Flora

Nome comum: Salgueiro- chorão
Nome científico: Salix babylonica
Família: Salicaceae
Ordem: Malpighiales
Origem: Ásia, Norte e Centro da China
Distribuição Geográfica: Hemisfério Norte

O salgueiro-chorão é uma árvore caducifólia, que pode medir entre 5 a 15 m, com tronco direito de casca castanha. Os ramos são delgados, muito compridos e flexíveis, de casca castanha acinzentada ou avermelhada, que são incapazes de suportar o seu próprio peso, dobrando facilmente até quase tocar no solo. Tem as folhas muito estreitas e alongadas. O seu habitat é em lugares húmidos ou à beira dos rios. Os seus ramos são flexíveis e são utilizados para a fabricação de móveis e artefactos de vime.
Observações/Utilidades: Chamam-se Chorões a estas árvores porque os seus ramos pendentes lhes conferem um ar triste. Ocorrem preferencialmente perto de cursos de água e a sua beleza faz com que sejam muito frequentes em jardins. Apesar do seu nome, o Salix babylonica não habita de forma natural na Babilónia. Afirmou-se que este nome foi dado por Lineu, em homenagem ao povo hebreu, que fabricava os seus instrumentos musicais com a madeira de chorão. Outros dizem que o nome é anterior a Lineu e é devido ao cultivo desta planta nos arredores da cidade da Babilónia. A sua riqueza em ácido salicílico confere-lhe propriedades analgésicas e antipiréticas. Um seu derivado é um dos medicamentos mais utilizados no Mundo e universalmente conhecido pelo nome de Aspirina (ácido acetilsalicílico).










Nome comum: Choupo- negro
Nome científico: Populus nigra
Família: Salicaceae
Ordem: Malpighiales

O choupo é uma árvore que em Portugal cresce espontaneamente, embora cada vez mais se proceda à plantação de outras variedades. O choupo cresce rapidamente. Normalmente facultam rendimentos apenas 10 anos após o seu plantio. A sua madeira, leve, macia, branca e de pouca durabilidade, emprega-se no fabrico de fósforos, colheres de pau e caixas. Chega a atingir 35 metros de altura e pode durar 300 anos. Tem preferência por solos húmidos, como por exemplo as margens de rios ou ribeiras.









Nome comum: Freixo
Nome científico: Fraxinus excelsior L.
Família: Salicaceae
Ordem: Malpighiales

O freixo é muito importante tanto a nível ecológico como industrial. Cresce muito rapidamente se os terrenos forem favoráveis (por exemplo a margem de um rio), chegando a atingir os 40 m de altura. Pode cortar-se aos 70/80 anos e a sua idade máxima ronda os 300 anos. A madeira, dura e pesada, utiliza-se tanto na indústria de mobiliário como no revestimento de interiores. Pela sua grande consistência e dureza, é ideal para fabricar escadas, aparelhos desportivos e cabos de ferramentas.











Nome comum: Junco
Nome científico: Juncus effusus
Família: Juncaceae
Ordem: Juncales

É um grupo de plantas semelhantes às gramíneas que crescem, em geral, nos pântanos. O junco verdadeiro constitui uma única família. O junco comum é uma planta verde-escura e flexível, que cresce com frequência nos caminhos húmidos. O tamanho habitual é de 1,5 m de altura. Os juncos são utilizados para tecer cestos, esteiras e assentos de cadeira. Os juncos são de extrema importância na ecologia dos rios em muitas regiões – e de diversas formas. No geral, contribuem para a consolidação das terras nas margens dos cursos de água e para a imobilização das areias soltas que são seguras pelos seus rizomas grandes e estolhos longos.













Nome comum: Alecrim
Nome científico: Rosmarinus officinalis
Família: Lamiaceae
Ordem: Lamiales

Toda a planta espalha um aroma forte e agradável. Utilizada com fins culinários, medicinais, religiosos, a sua essência também é utilizada em perfumaria, como por exemplo, na produção da água-de-colónia, pois contém tanino, óleo essencial, pineno, cânfora e outros princípios activos que lhe conferem propriedades excitantes, tónicas e estimulantes.
A sua flor é muita apreciada pelas abelhas produzindo assim um mel de extrema qualidade. Há quem plante alecrim perto de colmeias, para influenciar o sabor do mel. Devido à sua atractividade estética e razoável tolerância à seca, é utilizado em arquitectura paisagista, especialmente em áreas com clima mediterrânico. É considerada fácil de cultivar para jardineiros principiantes, tendo uma boa tolerância a pragas.






Fauna

Nome vulgar: Achigã
Nome científico: Micropterus salmoides
Família: Centrarchidae
Ordem: Perciformes


Possui um corpo altivo e alongado, uma cabeça grande e boca larga com numerosos e minúsculos dentes, justificadamente agressiva. Pode medir até 80 cm e possuir um peso máximo de cerca de 10 kg. Habita em águas temperadas ou pouco frias.
O achigã é originário do sul do Canadá e norte dos Estados Unidos da América e foi introduzido pela primeira vez em Portugal em 1898, na Lagoa das Sete Cidades, nos Açores e no continente em 1952. A sua adaptação foi excelente, espalhando-se rapidamente por todas as bacias hidrográficas particularmente no Rio Tejo.












Nome vulgar: Carpa
Nome científico: Cyprinus carpio
Família: Cyprinidae
Ordem: Cypriniformes

É uma espécie com corpo alongado, coberto de escamas grandes, tem a cabeça massiva e de forma triangular, com uma boca terminal proeminente e com dois barbilhos; a barbatana dorsal é longa e com raios.
A Carpa é originária da Europa Oriental. Durante a idade média teve uma grande expansão na Península Ibérica. Em Portugal, existem actualmente numerosas populações em praticamente todas as bacias hidrográficas à excepção das situadas a norte do Rio Douro.
Em alguns locais e beneficiando de determinadas situações naturais a Carpa consegue atingir cerca de 1 metro de comprimento e com um peso que poderá oscilar entre os 30 e os 35 kg.








Nome vulgar: Barbo Comum
Nome científico: Barbus bocagei
Família: Cyprinidae
Ordem: Cypriniformes

Espécie de tamanho médio, que tem o perfil da cabeça ligeiramente convexo, com boca inferior com dois pares de barbilhos. Os barbilhos posteriores atingem a linha média do olho. A região dorsal é castanho-esverdeado e a região ventral branca ou avermelhada. Os juvenis apresentam manchas escuras na zona dorsal que desaparecem nos adultos. O Barbo-comum é uma espécie nativa da Península Ibérica. Ocorre nos troços médios e inferiores dos rios, tendo preferência pelas zonas mais fundas (espécie bentónica) e com pouca ou moderada velocidade de corrente (excepto na época de reprodução). Alimenta-se maioritariamente de invertebrados.










Nome vulgar: Pimpão
Nome científico: Carassius auratus
Família - Cyprinidae
Ordem: Cypriniformes

Espécie de tamanho médio, com uma barbatana dorsal comprida. Cabeça grande relativamente ao tamanho do corpo, apresentando uma boca pequena.
O pimpão vive em águas pouco profundas de lagoas e rios de corrente lenta, com vegetação abundante e fundos arenosos. È uma espécie originária da Ásia central, China e Japão, aparecendo hoje em cerca de 60 países de todos os continentes.







Nome vulgar: Perca-sol;
Nome científico: Lepomis gibbosus
Família: Cyprinidae;
Ordem: Cypriniformes.

A Perca-Sol é um pequeno peixe que normalmente não ultrapassa os 25 cm de comprimento e as 100 grs de peso, estimando-se a sua longevidade em cerca de 7 a 8 anos.
A primeira referência desta espécie nas nossas águas interiores reporta-se aos anos 70, nas bacias hidrográficas do Douro e Tejo.
Hoje, pode-se encontrar em quase todos os espelhos de águas interiores ou águas de corrente fraca, embora prefira águas lentas ou paradas e pouco profundas e em especial com muita vegetação.
A Perca-Sol faz parte da alimentação do achigã, seu principal predador.



Preservar a cultura avieira


«Nómadas do rio, como os ciganos na terra, tinham vindo da Praia da Vieira e faziam vida à parte: chamavam-lhes avieiros. Nunca ouvira falar de semelhante gente.» Alves Redol (1911-1969).
Os avieiros eram pescadores que demandavam o Tejo em busca de alimento. Fixavam-se ao longo do rio, no barco que lhes servia de habitação durante aqueles meses. Depois, uns regressavam a Vieira de Leiria, outros não. Com o passar do tempo, os barcos foram sendo substituídos por casas, construídas sobre estacas de madeira prevendo as cheias do rio Tejo.
Hoje, o Tejo já não é um “jardim” de peixe e os avieiros que perduram contam-se quase pelos dedos das mãos. Alguns deles são já reformados de outras profissões, mas persistem teimosamente em não deixar perder esta tradição e em transmiti-la aos filhos, numas quantas aldeias da beira-rio. Ainda existe oito aldeias avieiras Lezirão, Escaroupim, Palhota, Caneiras, Faias, Barreira da Bica, Patacão e Azinhaga que estão inseridas no Projecto de Candidatura da Cultura Avieira a Património Nacional.

Medidas de Preservação das águas do Tejo

•Evitar descargas de águas residuais contaminadas no meio receptor ou o seu lançamento sem serem sujeitas a tratamento adequado, constituem um factor decisivo para a minimização dos impactes negativos sobre a qualidade da água do Rio Tejo.
•Impedir os derrames no meio estuarino de quaisquer substâncias poluentes, como tintas, óleos, combustíveis, cimentos e outros produtos agressivos para o ambiente, bem como de areia, terra ou sólidos em suspensão, devido aos movimentos de terras.

Importância sócio-económica do Rio Tejo

O Tejo tem grande importância a nível de:

Turismo – é um ponto atractivo de Portugal, em certas áreas muito visitado por estrangeiros e também pelos próprios portugueses, devido aos equipamentos de auxílio ao lazer junto ao Rio, praias fluviais e também algumas barragens são um ponto de atracção ao nível do lazer e desporto.
Abastecimento urbano - sistema explorado pela estação de captação de valada do Tejo, é das primeiras a serem afectadas pela contínua degradação dos recursos hídricos.

No passado…
•O Tejo permitia o desenvolvimento de grupos socio-profisionais a ele ligados (pescadores, cordoeiros, barqueiros, tanoeiros, etc) e motivava o aparecimento de bairros ribeirinhos/portos fluviais. Aos portos do Tejo chegava o sal, o peixe e os panos do litoral. Deles partiam, rumo à capital, as manufacturas, os minérios, os produtos agrícolas (madeiras, vinhos, cereais, azeite, mel e cera) e mesmo o peixe do rio (sável, azevias, lampreias). O movimento dos barcos era constante.
•O barco era o meio de transporte elegido privilegiado e o rio Tejo como a via principal;

Origem do Rio Tejo

Seguindo uma prática muito antiga no pôr do nome aos rios, primitivamente se considerou que o antigo Tagus foi nome de rei que se espelhou no nome do rio. Santo Isidoro de Sevilha identifica-o como se o seu nome fosse posto em lembrança de antigos senhores que tivessem vindo de outra margem do mediterrâneo. Mas existe muitas mais opiniões para o nome deste Rio, como o Ulisses, os Romanos e um pouco mais tarde os Mouros chamaram-lhe Thag, que na sua língua significava arte de marear, um andar por aí, o errar em ventos e marés para enfim, chegar a um porto.

O RIO TEJO

•É o maior rio da Península Ibérica;
•Nasce na Serra de Albarracin (Espanha), a 1953 m de altitude
•Banha Santarém e Lisboa, antes de chegar ao Oceano Atlântico na capital Portuguesa.
•Tem um percurso de 1038 Km dos quais 230 Km são em território português.
•Tem como principais afluentes em Portugal: Zêzere, Alviela, Sorraia, e as ribeiras da Ota, Alenquer e Sacavém, Nisa, Alpiarça, Muge, Figueiró, Magos, Montijo;
•Barragens: Castelo Bode, Fratel, Belver.
•Constitui, por vezes, uma fronteira de referência entre o Norte e o Sul de Portugal.
•Impõem-se pelo seu património natural, histórico e cultural;